terça-feira, 17 de dezembro de 2013

[Resenha] Maze Runner, Correr ou Morrer - James Dashner

Título: Maze Runner.
Autor: James Smith Dashner.
Número de páginas: 384*/426.
Editora: Delacorte Press*/Vergara & Riba.
Onde comprar: Submarino || Ponto Frio || Americanas

"Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.



Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.

Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito. "


Há tempos ouço pessoas falarem sobre esse livro, o quanto era bom e etc. Erroneamente, sempre imaginei que o livro era uma novelização de Blade Runner, e me perguntava porquê tantos comentários espantosos sobre o livro. Depois de ler a sinopse (e descobrir que a única semelhança com Blade Runner é o "Runner" no nome), fiquei realmente interessado na história, e com a sugestão de uma amiga (valeu Mari) fui ler o livro.

Thomas é um garoto que acorda dentro de um elevador sem nenhuma lembrança de sua vida. A única coisa que se lembra é seu nome. Ao ser retirado de lá ele encontra-se em um lugar conhecido por meus "moradores" como Glade (Clareira), um enorme espaço circular cercado por enormes muros de pedras.

Logo de início descobrimos que a clareira é cercada por um enorme labirinto ao qual os gladers (clareanos) buscam sair há mais de dois anos. E qual o perigo disso tudo, você deve estar se perguntando. Fome? Não. Desorganização? Não. Nada de pais? (Isso não é outro livro? No mais não vem ao caso) Monstros sanguinários híbridos? Sim! Durante a noite as paredes localizadas na clareira são fechadas, e enormes monstros mecanizados, os Grievers (Verdugos) aparecem no labirinto.

Ok, tudo então ia bem, todos os dias os Runners (corredores) saíam para o labirinto, os Slashers ("açougueiros") cuidavam dos animais, os Med-jacks (médicos) cuidavam dos que porventura se feriam... e assim por diante; até aparecer uma garota. Mas o que isso tem de mais?, você se pergunta. Em mais de dois anos nunca teve uma garota. Nunca. E é então que o livro fica inlargável (isso existe?).

Algo que me surpreendeu bastante no livro foi o quanto a "sociedade" dos gladers é bem estruturada. Todos vivem em completa harmonia, tudo funciona corretamente, parece até uma sociedade utópica composta por garotos. Eles têm um conselho, os responsáveis pela limpeza, pelo cultivo de alimentos, cuidados dos animais, cozinheiros... Enfim, uma sociedade muito bem estruturada e quase sem conflitos. Bem diferente de Gone, outra distopia bastante semelhante.

Muitas cenas de ação, muitos momentos mindblow, pitadas de ficção científica misturadas à distopia, ações inesperadas, e o melhor: não tem romance meloso! Na verdade, o romance (se é que aquilo pode vir ser um romance) é bem implícito e não interfere em absolutamente nada durante a história. The Maze Runner fica com 5 bowties e com certeza entrou pra minha lista de livros favoritos.

E você? Já leu esse estupendo livro? Não? Porque? Deixe sua opinião nos comentários! Abraços e até mai ver! :D

*Eu li o livro em inglês, por isso o grande número de referências ao nomes originais, a capa da edição norte-americana e os outros itens em "editora" e "número de páginas". Os livros que estiverem com essas indicações foram os que li em outro idioma. Fazendo um adendo, busco sempre colocar a capa da edição a qual li.

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