segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

[Resenha] O Exorcista - William Peter Blatty

Título Original: The Exorcist - 40th Anniversary Edition.
Autor: William Peter Blatty.
Número de páginas: 336.
Editora: Agir.
Onde comprar: Saraiva || Cultura

"Nos Estados Unidos da América, algo muito estranho acontece. Atingida por uma doença que os melhores especialistas não conseguem descobrir, uma criança caminha para a morte, semeando a destruição à sua volta, ao mesmo tempo que se vai apagando numa agonia atroz."


Um dia meu professor de filosofia me perguntou se eu já havia lido O Exorcista e, se não, que lesse o mais rápido possível. Um livro em qual o medo chegaria pouco a pouco, até que no final você não conseguiria saber se terminava o livro ou se o jogava fora, segundo ele. Já sabendo da reputação do filme como um dos filmes mais assustadores de todos os tempos - pelo menos segundo os que conheço e que assistiram o filme - e com essa dica, fui com a cara e a coragem e comecei a ler esse livro.

O livro começa com um prólogo bastante estranho relatando as escavações de um padre no norte do Iraque até o ponto onde ele encontra uma estátua de um demônio, Pazuzu, o qual ele havia "lutado" tempos atrás durante um exorcismo na África. Sem avisos, somo então transportados ao Estados Unidos, provavelmente algum tempo depois dessa escavação relatada no prólogo, especificamente ao lar de Chris McNeil, uma famosa atriz em ascensão. A filha de Chris, Regan, começa então a vivenciar alguns acontecimentos estranhos, desde barulhos noturnos até a movimentação de sua cama.

A partir de então a vida de Chris se torna um inferno. Pedindo ajuda a todos os psiquiatras e psicólogos ao seu alcance, e nenhum conseguindo resolver o problema de sua filha, Chris por fim cede a seus "tabus" e chama um padre, Damien Karras, para praticar um exorcismo em sua filha, a qual passa a demonstrar força extrema, atos muito, muito indecentes e a se tornar extremamente sem educação.

Confesso que esperava mais do livro. Apesar de toda a tensão do livro (que realmente se espalha aos poucos, deixando-o mais e mais instigado a saber o que diabos está acontecendo com Regan), não senti nenhuma pontada de medo. Pelo contrário, acabei achando graça em algumas partes (não tão hilárias assim, como a cena em que Regan se masturba com um crucifixo ou na qual ela desce pelas escadas se contorcendo - cenas clássicas do filme). Mas mesmo assim, o livro possui uma história completamente intrigante, com direito a algumas histórias paralelas e até assassinatos (mas nada no estilo Agatha Christie de ser). Por fim, O Exorcista fica com quatro bowties.


"Deus nunca fala. Mas o Diabo continua fazendo propaganda, padre. O Diabo faz um monte de comerciais." 


E você? Já leu o livro? Assistiu o filme? Deixe sua opinião nos comentários! Abraços e até! :D

Um comentário:

  1. Nossa, que coragem de ler este livro, hein?
    Não sei se eu conseguiria, acho que sentiria muito medo!
    Eu adorei a resenha, e o seu blog também..

    palacioliterario.blogspot.com.br

    ResponderExcluir